A expansão não planejada e desigual de cursos de Odontologia no Brasil, de 1856 a 2020

A expansão não planejada e desigual de cursos de Odontologia no Brasil, de 1856 a 2020

Com satisfação e como forma de contribuição para a comunidade acadêmica, sociedade, pesquisadores, gestores e controle social, compartilhamos o link de acesso ao artigo publicado na Revista Brazilian Oral Research (Braz. oral res. vol.35  São Paulo  2021 Epub Nov 13, 2020),com aceite datado de 27/07/20.

Trata-se do artigo “A expansão não planejada e desigual de cursos de Odontologia no Brasil, de 1856 a 2020”, (disponível em https://www.scielo.br/scielo.php?script=sci_arttext&pid=S1806-83242021000100208), que apresenta uma ampla retrospectiva dos cursos de graduação em Odontologia no Brasil com informações sobre a expansão ocorrida desde os primórdios das atividades de ensino registradas no Sistema eletrônico do MEC (e-MEC).

Diferentes bancos de dados foram consultados para construir um panorama do crescimento exponencial observado. Com mais de 544 cursos, o Brasil possui a menor proporção de população por curso comparado a países como China, Índia, ou Estados Unidos. A maior velocidade de expansão ocorreu entre os anos 2017 a 2019.

Os reflexos das diferentes políticas expansionistas da educação superior e como estas atuaram no direcionamento da ampliação da oferta de cursos, os limites do SINAES como regulador da qualidade do ensino, a articulação com o Sistema Único de Saúde, entre outros, são aspectos discutidos pelos autores. O estudo indica e fundamenta a necessidade de interrupção da oferta indiscriminada de novos cursos no país. O estudo foi desenvolvido por pesquisadores do Observatório de Recursos Humanos FOUSP-ABENO (http://www.fo.usp.br/?page_id=145).